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O que esperar da primeira consulta com o psicólogo (a)/psicoterapeuta?

  • Foto do escritor: Vanessa Bonadiman
    Vanessa Bonadiman
  • 7 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de fev. de 2023



Geralmente a primeira sessão psicológica ou primeira consulta gera muita ansiedade. Até pra nós, psicoterapeutas, às vezes é difícil estar do outro lado (afinal de contas, é um encontro totalmente novo).

É importante dizer antes que mais nada, que psicólogos/psicoterapeutas são treinados para facilitar esse contato, pra criar de fato um ambiente confortável, acolhedor e não julgador, pois sabemos como pode ser desafiador abrir questões pessoais pra outras pessoas.

A primeira sessão é o começo de um vínculo, de uma nova relação onde o profissional vai identificar as razões que te levaram a agendar a consulta, suas demandas e suas maiores dificuldades.

Para o profissional, é o momento de perguntar, de tentar compreender um pouco mais suas queixas e já começar a elaborar possíveis intervenções que possam te auxiliar efetivamente. É quase como montar um quebra-cabeça: juntar as peças para compreender sua demanda e criar um plano de ação a partir daí, um plano que vai sendo avaliado e redirecionado ao longo do processo.

O profissional também pode fazer um apanhado geral sobre seu método de trabalho, a forma como conduzirá as sessões, e avaliar se ele é capaz ou não de trabalhar com você de forma a te auxiliar em determinado aspecto. Caso não seja possível que ele te auxilie, se for um profissional comprometido com o cuidado de quem está do outro lado, te encaminhará à outro profissional que tenha um aparato de conhecimento técnico mais compatível com suas demandas.

Caso você e o profissional decidam trabalhar juntos no seu processo terapêutico, vocês estabelecerão um contrato de trabalho (verbal e/ou por escrito) com os acordos do trabalho conjunto de vocês. É aqui que vai constar os dias e horários do seu atendimento, os honorários do profissional pelo serviço prestado, a modalidade de atendimento (online ou presencial), a confidencialidade e sigilo das suas informações, entre outras coisas.


Você também deve ter autonomia durante todo o processo e pode decidir seguir ou não com o profissional (tudo bem se você não gostar do terapeuta, ok? só não desista de se cuidar, há muitos profissionais competentes por aí).


Ninguém sai ileso do encontro com outra pessoa (nem nós terapeutas) e essa é uma das razões pelas quais gosto de encarar a psicoterapia como um encontro humano, de igual pra igual, ainda que o profissional seja, em grande parte, o responsável pela parte técnica e habilidades necessárias que farão de vocês uma dupla terapêutica colaborando sistematicamente para atingir seus objetos.

Por fim, está tudo bem sentir-se receoso (a) com esse novo contato (situações em que ficamos vulneráveis dão medo mesmo). Ainda assim, espero que esse texto tenha ajudado para que você não se sinta sozinho e fique mais confiante de cuidar da sua saúde mental. Estarei à disposição para eventuais dúvidas, entre em contato!

 
 

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